Em tempos de Google e ChatGPT, qual será que tem que ser o foco das escolas? Apenas a transmissão do conhecimento ou ajudar os estudantes a desenvolver habilidades importantes para a vida atualmente, como o pensamento crítico, a criatividade e a comunicação?
Durante anos, as escolas focaram em transmitir conhecimento acadêmico ao invés de trabalhar as habilidades de vida. Hoje, temos uma outra realidade, com uma maior atenção pedagógica, com uma maior preocupação com a inteligência cognitiva e emocional. Ainda assim, recursos tecnológicos como o ChatGPT e o Google, muitas vezes, tomam a frente no processo de aprendizagem, com respostas prontas e explicações rasas. Nesse conflito, qual é o papel da escola na vida dos estudantes?
Para responder a essa pergunta, convidamos os ex-alunos do Ranieri, Guilherme Catai, consultor em vendas da Seguradora Prudential, e Lucas Lustosa, engenheiro civil na Decathlon, para o 15º episódio do Ranicast, apresentado pela Mantenedora e Diretora Pedagógica, Janaína Rangel Jordão.
Para contextualizar, Guilherme contou como foi sua história no Ranieri, do ingresso na faculdade e depois no mercado de trabalho; inicia comentando que a formação Ranieri teve uma função importante, além da preparação para o vestibular, também na valorização de uma visão humanizada. Em seguida, ele argumenta: “O mundo corporativo pede, hoje, além de um diploma, uma posição de compreensão, comunicação e diversidade”.
Os Ex-alunos comentam sobre as habilidades que o Ranieri ajudou a desenvolver, não apenas no embasamento da diversidade, mas também da expressão e comunicação. Lucas complementa sobre a comunicação no colégio, do fácil acesso que os jovens têm à equipe, desde a diretoria aos zeladores e, que isso, influenciou na sua capacidade de se comunicar hoje em dia.
Durante o período que Lucas e Guilherme foram estudantes, por exemplo, tiveram essa interação vinda de aulas de informática e educação física, em contato com sistema de apresentações Powerpoint, Movie Maker e atividades que estimulam a socialização.
É abordado também o Novo Ensino Médio no colégio, a possibilidade de ter disciplinas obrigatórias e optativas, que possibilitam a imersão do estudante em sua área de interesse. Afinal, como fazer a escolha dos itinerários formativos de forma consciente e estruturada numa fase que costuma ser incerta para os adolescentes.
Em uma mensagem final, reforçam a importância de escolher uma área de interesse profissional (que pode ser facilitada com o Novo Ensino Médio) e também de, em uma geração imediatista, valorizar a presença física e o momento presente ao invés de uma “linha de automatização”.
Para conferir o bate-papo completo assista ao vídeo em nosso canal do YouTube ou ouça o RaniCast no Spotify!